Na tarde do domingo, nosso goleiro Alemão ainda comemorava com
salame e azeitonas a vitória do Verdão - Foto: David da Silva - 15.jul.2012
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A ficha só começou a
cair quando o Palmeiras eliminou o Atlético Paranaense por 2 a 0, no jogo de volta pelas
quartas de final.
Apesar das cinco
vitórias obtidas frente ao Coruripe, Novo Horizonte e Paraná, eu estava com o
pé atrás.
Quando a tabela
apontou o Grêmio, nas semifinais, me fiz pessimista. Quinze dias antes, pelo
Brasileiro, o Luxemburgo levou a melhor.
Pra mim, o retorno
do Scolari significou por ordem na casa. Afinar um conjunto capaz de motivar a
desesperançada torcida. Mas, no decorrer, a bagunça no antro administrativo
quase engole o Felipão.
É a turma do amendoim.
O motim liderado por Kleber. É o presidente Tirone agredindo conselheiro.
Contratações que não deram em nada. No auge da crise da crise, Felipão disse
que o clube era de bosta.
Como poderia supor
uma vitória em pleno estádio olímpico?
Com os2 a 0, gols de Mazinho e
Barcos, sobreveio alento. Sofrido, sabia. Mas, enfim, o empate de 1 a 1 com os gremistas, na
Arena, colocou determinada singeleza na decisão do título nacional.
Com os
A imprensa elegeu o
Coritiba como favorito. Mas os gols de Valdivia e Thiago Heleno, em Barueri,
transformaram o descrédito em possível triunfo.
Com Barcos, Maikon
Leite e Valdivia fora da batalha final, mesmo a vantagem obtida foi
menosprezada por mim. Na guerra pela conquista tudo vale. Missão dada é missão
cumprida, bradou o palestrante capitão do Bope àquele reduzido e desconhecido
elenco.
Sob aguaceiro, na
quarta-feira, 11, o zagueiro Thiago Heleno se machucou e o Luam continuou com
uma perna só. Corria a segunda etapa e o estádio Couto Pereira balançou quando
o Coritiba abriu o placar.
Não aguentei. Mudei
de canal. Dolorosos minutos até ouvir o foguetório. Será? Retornei. Marcos
Assunção, sempre ele, cobrou falta e Betinho desviou de cabeça pro fundo do
gol. Quem? Betinho!
A igualdade de 1 a 1 prevaleceu. Festa dos
quase cinco mil seguidores na arquibancada. O pranto sentido dos vencedores
escorreu por minha face e lavou a alma de milhares de esmeraldinos distantes.
A invicta campanha
palestrina somou em 11 jogos, 8 vitórias e 3 empates. Marcou 23 gols e sofreu
6. Transformar o desunido elenco em parceiros de causa própria foi como tirar
leite de pedra, Scolari.
A grandiosidade da
SE Palmeiras é tanta, que mesmo ficando 12 anos sem ganhar nada, mantém-se a
frente com dez títulos nacionais.
Verde esmeralda.
Lapidada pedra, o brilho tá rústico. É a real. Brasileirão. Libertadores. É
preciso bem mais! Mas aprendi a lição. Aliada a habilidade, mesmo se não muita,
disciplina, sim, o que ganha jogo é
trampo. Muito trampo.
Adentro ao coro e
feito os verdes guerreiros, desabafo: pqp... o Palmeiras é campeão da Copa
Brasil!
Publicação
original do blog Futebolando
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