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Foto: David da Silva - 28.ago.2011 - O verso citado é trecho da canção "Balada número 7 para Mané Garrincha", composição de Alberto Luiz.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

PAVÃO: experiência e simplicidade


Por David da Silva

Se uma pessoa chega na sede do Vumo e ninguém aponta: “Aquele ali é o Pavão”, dificilmente vai saber que na disputa do Campeonato Veteranos/35 anos nosso time contou com um jogador que tem história no futebol brasileiro. Pavão é humilde; não gosta de se prevalecer do seu passado de glória, quando ganhou o título de melhor lateral-direito do Brasileirão/1994.
(na foto, Pavão e o atacante Nando, do Vumo)
Marcelo Pereira Moreira, o Pavão, foi revelado pelo Clube Pequeninos do Jockey, onde começou a treinar aos seis anos de idade. Atuou no Pequeninos de 1980 a 1988. Foi colega de turma de Zé Roberto (ex-Seleção e hoje na Alemanha) e André Luis (também ex-Seleção, hoje nos Estados Unidos).
Ao sair do Pequeninos do Jockey, Pavão iniciou como profissional em 1991 na lateral-direita do São Paulo FC. Foi campeão do Paulistão/1991.
Voltou ao Tricolor paulista de 1993 a 1996.
Chegou ao auge de sua carreira em 1994 – campeão da Recopa e da Copa Conmebol, foi contemplado com a Bola de Prata pela revista Placar, como o melhor lateral do Campeonato Brasileiro daquele ano.

Com a perna no mundo
Em 1997 Pavão foi para o Atlético Paranaense. Depois seguiu para o Rio Branco (SP), Mogi-Mirim e Atlético de Goiás.
Em 1998, Pavão jogou na Europa pelo Sport Club Áustria Lustenau. A seguir teve uma pequena passagem pelo Tenerife (Espanha).
De volta ao Brasil, atuou no Brasiliense, e encerrou sua carreira profissional no Treze de Campina Grande, na Paraiba, em 2003, com a idade de 29 anos.

Coisas da infância
Nascido em 15 de abril de 1974 em Recife (PE), Pavão viveu um episódio engraçado no Pequeninos do Jockey.
Ele e seu colega André Luis foram tentar a sorte no Corinthians. Mas foram escondidos do “velho Guimarães”, fundador do Pequeninos. Quando descobriu o plano dos moleques, Guimarães deu-lhes bons puxões de orelhas. “O centro de treinamento do Corinthians fica muito longe de onde André e Pavão moravam. Então eles iam para lá e treinavam o dia inteiro, sem se alimentar direito, e faltando na escola”, relembra Guimarães.
Pavão foi encaminhado para o São Paulo, e o resto da história você já leu acima.
Hoje Pavão trabalha no comércio de automóveis.

Pavão com colegas de time e torcedores do Vumo

















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